segunda-feira, março 22, 2010

Julgamento do caso Isabela Nardoni não será transmitido

O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá deve deixar a Penitenciária de Tremembé em comboios diferentes rumo a capital, onde começa amanhã o julgamento da morte da menina Isabela Nardoni. Alexandre sairá da Penitenciária II e Ana Carolina no presídio feminino, distante cerca de 10 km. É aguardada uma maratona de depoimentos que pode durar até cinco dias.

O julgamento - considerados pelos juristas um dos mais aguardados dos últimos tempos - começa às 13 horas e será realizado em um júri acanhado, com capacidade para 77 pessoas, no Fórum de Santana. Quase um terço da plateia será formada por jornalistas, que terão que acompanhar o júri sem nenhum equipamento eletrônico.

Nada poderá ser gravado, apenas anotado com caneta, seguindo determinação do juiz Maurício Fossen, que presidirá a sessão. O advogado de defesa Roberto Podval chegou a solicitar ontem ao juiz a transmissão do julgamento ao vivo, mas o pedido foi indeferido.


Já o promotor Francisco Cembranelli, que acumula no currículo mais de mil juris, admitiu que está sentindo um "estresse psicológico" às vésperas de sua acusação mais importante. A bancária Ana Carolina Cunha de Oliveira, 24 anos, mãe de Isabela, não escondeu o que espera do promotor. "Eu acredito na versão oficial do processo. Espero que a Justiça seja feita, que eles sejam condenados".


A menina Isabela morreu após cair do 6º andar do prédio onde morava o pai, a madrasta, e dois filhos pequenos do casal na Vila Isolina Mazzei, na zona Norte de São Paulo na noite de 29 de março de 2008.

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